necessariamente à leveza , é preciso que seja acompanhada da descontração de todo o cavalo"
“ Se o cavalo descontrai o lombo, isto tem como consequência infalível uma repercussão na boca.”
Entende-se por reação como sendo a tendência ou ação do cavalo para desobedecer os comandos deseu cavaleiro. Esta reação pode apresentar vários graus de intensidade; desde uma simples contração muscular até a revolta franca e enfurecida.Observa-se que um dos mais claros sintomas de que algo não vai bem com o cavalo ,quando ele apresenta um endurecimento intermitente ou contínuo em suas ganachas, resultado de uma contração domaxilar ou queixo. Quando isso acontece no cavalo enfrenado, percebe-se que ele tenta morder nervosamente os bocados da embocadura, mantendo-a presa por momentos pelos colmilhos .A certeza de que o cavalo esta descontraído é assegurado pelo ato de mascar maciamente sua embocadura. Para fazer isso, ele tenta engolir a embocadura com o auxílio da língua. Esse movimento de bocado por vezes produz um som metálico, som esse facilmente percebido pelo cavaleiro quando usa freio e bridão.Entretanto é preciso não confundir esse mascar calmo da embocadura com o rilhar surdo e nervosodos dentes contra a embocadura. Esse estado demonstra nervosismo e reação.
1)Baucher 1ª. forma
2)Baucher 2ª. forma
O Objetivo principal é a mobilização da boca e língua com imobilidade da cabeça. O ramener é entãoobtido pelo processo inverso, isto é, pela progressão do corpo na direção da cabeça realizado pouco a pouco no decorrer do adestramento em conjunto dos flexionamentos.Tanto na primeira como na segunda forma o que há de comum são as flexões executadas em estação, isto é, com o cavalo parado.
2)Emprego do chicote
3)Flexionamento de conjuntos especiais
O apoio simultâneo das 2 esporas na cilha, provoca a abertura da boca, que leva a descontração domaxilar.Inconvenientes:A abertura da boca pode não significar a descontração do maxilar, o afastamento dos maxilares é excessivo e o movimento da língua e fraco. Esse conjunto de movimentos é mais parecido com a mastigação do que propriamente com a deglutição. Não há suavidade na cessão. O valor desta descontração ,como testemunho da leveza é quase nulo por ser provocado pela ação dolorida das esporas na região da cilha O processo atenta contra a impulsão, porque deixa o cavalo duvidoso e por vezes rebelde em relação ao emprego das pernas.
A ação do chicote sobre os rins do cavalo, no vértice da garupa provoca a abertura da boca e a
mobilização da língua. É um processo menos perigoso do que o emprego das esporas, porque não compromete a ação impulsiva das pernas.Pontos especiais de aplicação: a)Inserção dos rins com saída da garupa: Age diretamente sobre a boca do cavalo b)Toda a extensão do dorso: Pode provocar elevação do dorso e às vezes um arqueamento muito acentuado. c)Vértice da garupa: Pode provocar até o coice, havendo uma tendência maior para o engajamento. Essa atitude provocada pelo chicote é similar ao posto na mão regular, se diferencia apenas pela atitude de conjunto tomada pelo cavalo no momento que a descontração do maxilar se produz. Esses processos têm seu emprego eficaz quando o cavalo se apresenta: alto de frente, esmaga seu posterior ou cava o dorso.
O trabalho nas voltas, meias voltas e invertidas meias voltas, deixam o cavalo com aptidão, e é aumentada quando se produz o deslocamento lateral do cavalo no trabalho em duas pistas. A razão está no cruzamento dos posteriores que tem relação direta sobre os músculos do maxilar. A mobilização aumenta na medida que a mobilidade das ancas aumenta em relação as espáduas, tendo seu efeito máximo nas piruetas invertidas. Com o decorrer do adestramento o apoio se fixa e se regulariza, o cavalo se sustenta com mais facilidade e o equilíbrio é recomposto. É o processo mais eficaz na obtenção da descontração do maxilar.