26 de outubro de 2009

Problemas e Soluções no Trabalho Básico de Plano

por Ingrid Borghoff Troyko
Aqui serão abordados alguns problemas comuns que o cavaleiro pode encontrar no trabalho diário e qual seriam as sugestões e correções.

P. O cavalo anda muito rápido e corrido durante o trabalho, não mantendo o ritmo certo.
R. Primeiramente controlar o balanceamento entre ração e movimentação.
Controlar também a necessidade de movimentação, complementando além do trabalho, exercícios na Guia, soltar em liberdade ou caminhar. O trabalho na Guia deve ser feito antes de montar, para que o animal (principalmente jovem), tenha possibilidade de se soltar e descontrair sem o peso do cavaleiro.Durante o trabalho montado, o cavaleiro acalma o animal por meio da voz, exercitando-o nos círculos grandes, intercalando linhas retas não muito longas, como também transições para ao passo. O trabalho de descontração e flexionamento é mais longo, principalmente nos círculos, oito de contas, serpentinas (primeiramente ao trote e depois ao galope, quando o cavalo estiver mais calmo e descontraído).
P. Durante o treinamento o cavalo perde impulsão e atividade
R. Intercalar mais linhas retas alternando com círculos grandes.Não manter as pernas muito tencionadas- usar as mesmas com leves toques e se for necessário trabalhar com um chicote de tamanho médio. Ele será usado logo atras da perna do cavaleiro ao mesmo tempo em que esta estiver ativa. O uso de espora pode ajudar também, porém usada com parcimônia. Se o cavaleiro só dispõe da espora para ativar, sem o uso de assento e pernas, o cavalo com o tempo não respeitará mais a mesma, mesmo que seja trocada por esporas cada vez mais fortes.O ginete deve-se fazer respeitar nas suas ajudas, sem muitos artifícios. Variar bastante os movimentos e andaduras para que o cavalo fique mais atento prestando mais atenção aos comandos (variação de andaduras, alongamentos e transições.)
P. No trabalho em círculo, o cavalo não respeita a perna interna do cavaleiro e cai para dentro do circulo.
R. Usar a perna interna ( se necessário com toque de chicote ao mesmotempo) empurrando o cavalo contra a rédea externa que impede o desequilíbrio das espáduas.
P. No círculo o cavalo tende a se desequilibrar para fora.
R. A perna interna do cavaleiro mantém a encurvatura e a perna externa, com pressão ou toques, impede a saída da garupa. A rédea externa impede também a saída das espáduas.
P. Durante o trabalho de flexionamento, o cavalo se debruça demais e pesa sobre as mãos.
R. Primeiramente observar durante o aquecimento se o cavalo alonga o pescoço e dorso. Depois quando já colocado na mão, trabalhar a rédea interna sem fixar o contato (abrir e fechar os dedos), para que ele não encontre um apoio constante sobre as duas rédeas.É muito importante que se mantenha a impulsão, pois o cavalo encapotado está constantemente atras do movimento. Ele levantará e aliviará a frente assim que trabalhar com mais atividade e energia dos posteriores. A andadura de galope propicia mais o cavalo a se debruçar, portanto alternar com trote, com alongamentos e transições.(Observar se aembocadura está adequada - quanto mais fino for o bridão, mais forteele atua)