A estréia paraolímpica do hipismo foi nos Jogos de Nova Iorque, em 1984. Três anos depois, foi realizado o primeiro Mundial, na Suécia. Mas a modalidade precisava se desenvolver quantitativamente ainda e só voltou ao programa oficial na Paraolimpíada de Sydney 2000.O hipismo paraolímpico pode ser praticado por pessoas com vários tipos de deficiência, pois desenvolve as habilidades físicas e a auto-estima de seus praticantes. A disciplina praticada em nível paraolímpico é o Adestramento e segue as regras determinadas pela FEI (Federação Eqüestre Internacional). É praticada por Pessoas portadoras de necessidades especiais(PPNE) que são avaliadas por uma classificadora reconhecida pela FEI. No Brasil temos Gabriele Brigite Walter como classificadora.
Desta avaliação sai o perfil funcional do atleta que é enquadrado em um dos 4 graus existentes.
No grau Ia o atleta fará sua reprise ao passo, no grau Ib no passo e trote, no grau II Passo e trote, no grau III Passo, trote e galope e no grau IV passo, trote, galope com trabalho lateral.
As reprises apresentadas são executadas em pistas de 20x40 (graus I, II, III) e 20x60 (grau IV).
As adaptações feitas para se praticar a modalidade são as seguintes: a pista deve oferecer níveis de segurança maiores do que as pistas convencionais, com a fixação de bandas laterais com altura de um metro; a areia da pista, ao contrário do adestramento convencional, é compactada para facilitar a locomoção do cavaleiro; as letras de posicionamento são maiores; há sinalização sonora quando se trata de atleta cego; e o local de competição precisa ter uma rampa de acesso para os cavaleiros montarem nos cavalos.
É importante ressaltar que o hipismo paraolímpico é praticado em cerca de 40 países. Homens e mulheres competem juntos nas mesmas provas, sem distinção. Os atletas são divididos em 5 graus de acordo com o nível de deficiência: 1a, 1b, 2, 3 e 4. Os atletas com maior grau de comprometimento são classificados como 1a, e assim sucessivamente, em ordem crescente, até o grau 4. A avaliação para a definição de tal classificação funcional é feita por fisioterapeutas e médicos treinados e certificados pelo IPEC. No Brasil, o hipismo é organizado pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH).
Esse esporte também reconhece a importância do cavalo Puro Sangue Lusitano por seu andamento, beleza e concentração.