Os benefícios da equitação terapêutica são vistos desde 460 a.C. No Brasil, esta atividade teve seu início na década de 70, cujos primeiros trabalhos foram realizados na Granja do Torto, em Brasília.
Em todo país, existem mais de 50 centros, sendo o Centro de Equitação Terapêutica da Escola de Equitação do Exército (CETA) um dos pioneiros.
A equitação terapêutica utiliza atividades do cavalo que são úteis para o desenvolvimento de habilidades no cliente. Em um ambiente natural, informações sensoriais são enviadas ao participante em busca de respostas adaptativas apropriadas. O objetivo não é ensinar técnicas de equitação específicas e sim estabelecer melhores funções neurológicas e melhor processamento sensorial. Desse modo, os participantes entram em contato com suas potencialidades, minimizam suas deficiências, e têm como retorno uma vida melhor, mais feliz e com maior integração social. Dentre os principais benefícios físicos, mentais, sociais e emocionais observados em crianças submetidas à equitação terapêutica, que se pode destacar são: o cavalo proporciona ao corpo movimentos rítmicos e naturais, de uma forma semelhante a marcha humana, melhorando o equilíbrio, a postura, o controle motor, a mobilidade e as atividades funcionais.
A equitação terapêutica melhora a concentração, o processamento dos pensamentos, a habilidade para articular as emoções e orientação espacial. Proporciona a relação amigável entre participantes, com cavalo, com o instrutor, e voluntários, desenvolvendo a confiança. É eficaz no controle das emoções e reforça comportamentos adequados. O contato com o cavalo proporciona um meio não-competitivo de aprendizagem. Novas habilidades, autodisciplina e melhora da concentração constróem autoconfiança.