Quando parado, o homem provoca uma perda de equilíbrio para a frente. Enquanto o corpo desloca-se impulsionado por uma perna, a outra avança, indo pousar à frente, para apoiar o corpo, evitando a sua queda. O corpo humano, em seu deslocamento, produz um movimento para cima e para baixo, em cada passo. Quando parado, cada pé está situado de um lado do eixo do corpo. Quando uma perna impulsiona, além do movimento para a frente, devido a sua dissimetria de apoio, ocorre também um movimento lateral, para o lado oposto ao desta impulsão ,indo a outra perna apoiar o movimento, ficando o corpo exatamente sobre o apoio do pé oposto que retém a massa do corpo em seu movimento, permitindo que o homem retome o seu equilíbrio e, novamente, o lance para frente e para o outro lado.
Da mesma maneira quando está com um pé à frente e outro atrás, sua cintura pélvica sofre uma torção no plano horizontal para o lado do pé que está recuado.
Comparando os movimentos humanos executado em seu deslocamento (ao passo), vemos que ele é idêntico ao produzido por um cavalo, quando, também, se desloca ao passo. Ora, é exatamente este movimento que gera os impulsos que acionam o sistema nervoso para produzir as respostas que vão dar continuidade ao movimento e permitir o deslocamento. A partir destas respostas, o organismo terá maiores ou menores condições de movimentar-se em função da capacidade dos músculos entrarem em atividade, daí a necessidade de um trabalho em conjunto pelos diversos especialistas que compõem a equipe de Equoterapia, para analisar os resultados obtidos e programar a continuidade e intensidade dos exercícios a serem executados pelo praticante.
Essas atividades deverão levar em conta dois fatores fundamentais: o cavalo e o praticante.