31 de outubro de 2018
Sindrome de Edwards
A síndrome de
Edwards ,descrita em 1960, sendo bastante
conhecida e causada, pela trissomia do cromossomo 18 . Apresnta prevalência na
população de 1:10.000-20.000 nascidos vivos, com predomínio de meninas. A
síndrome de Edwards representa a segunda trissomia mais frequente de
cromossomos autossômicos, ultrapassada apenas pela síndrome de Down. Leia mais ...
Sabe-se que o cavalo possui três andaduras naturais – passo,
trote e galope. Devido a sua regularidade, as sessões, na equoterapia, são
desenvolvidas com o cavalo ao passo que produz uma sequência de movimentos
simultâneos, auxiliando o ajuste da postura e do equilíbrio do praticante. O
passo caracteriza-se como andadura simétrica, marchada, basculante, possuindo
quatro tempos onde os membros se elevam e pousam sempre na mesma ordem.
O movimento produzido pelo cavalo é altamente complexo o
qual é transmitido para o paciente, por meio da ligação existente entre o corpo
do paciente (assento) e o dorso do animal. É por intermédio do calor desta
ligação que esses movimentos são transmitidos ao cérebro do paciente, através
do sistema nervoso e com a continuidade sequencial são geradas as respostas que
irão ativar sua seção neuromotora. Todavia, o que descarta o encaminhamento de
um paciente para a prática da equoterapia não são as patologias específicas, e
sim o estado e a fase na qual se encontra assim, cada caso deve ser avaliado
por toda a equipe multidisciplinar responsável pelo desenvolvimento da
equoterapia.
A equoterapia é uma proposta a novas experiências e
situações ricas em desafios, que venham contribuir para o desenvolvimento e o
aprimoramento de potencialidades, estimulando a aprendizagem, memorização e
concentração, trabalhando a socialização, regulando o tônus muscular, além de
estimular o equilíbrio e a boa postura corporal. Procura auxiliar o
desenvolvimento biopsicossocial e reabilitar pessoas portadoras de diversos
tipos de deficiências e patologias, podendo ser utilizada como um recurso
preventivo e terapêutico na área da saúde. A equoterapia, modalidade
terapêutica estruturada e sistematizada pela ANDE, é para ser aplicada por
profissionais das áreas de saúde, educação e equitação, em equipes
multidisciplinares. Mas a multidisciplinaridade exige o preparo de cada um dos
profissionais em cada etapa do processo do tratamento equoterápico.
O cavalo deve possuir temperamento calmo, a disposição e a
total submissão, sendo mais agradável de trabalhar, pois transmitirá confiança
ao praticante e seu treinador. Os parâmetros comportamentais são mais
importantes que os físicos, pois de nada valerá ter um cavalo de raça, vigoroso
e de alto valor se esse não apresentar calma e submissão ao praticante e que a
raça não é o primordial na seleção, pois existem animais calmos, bem domados e
confiáveis em todas as raças de cavalos, precisando apenas realizar um bom
treinamento. Um cavalo de equoterapia deve possuir andaduras regulares e altura
média, além de estar acostumado com a interferência de outros cavalos, não
temendo a aproximação. O cavalo não pode ter um escore corporal elevado pois
prejudica a montaria do praticante e até mesmo a agilidade do animal. Um animal
com a idade superior a 10 anos é o mais indicado e sua altura não deve ser
maior que 1,5 m. Além do mais, o cavalo deve ser treinado para ser montado
pelos lados direito e esquerdo .
equoterapia, como todo método terapêutico, vai muito mais
além do que se colocar uma criança ou adulto no dorso de um cavalo. É imperioso
que o terapeuta conheça a patologia que será trabalhada, o cavalo e as técnicas
específicas a serem empregadas nas áreas de saúde, educação e equitação para
auxiliar de forma eficaz o praticante. Faz-se necessário determinar, antes de
iniciar a primeira sessão, as indicações, contra-indicações e precauções para
cada praticante